Temer usa trabalhadores para colocar exército nas ruas

 

 

Enquanto milhares de trabalhadores ficam em casa lastimando a falta de emprego a diretoria do sindicato dos metalúrgicos de Sertãozinho e Região e alguns trabalhadores se mobilizaram com as centrais sindicais e foram à Brasília lutar contra as reformas trabalhistas e exigir mais respeito e direitos aos trabalhadores.

Com o grito de "nenhum direito a menos" a marcha Ocupa Brasília começou no estacionamento do Estádio Mané Garrincha e saiu com destino a Esplanada dos ministérios. De maneira pacífica o grupo sertanezino se uniu a milhares de brasileiros e percorreram mais de 6 km das avenidas de Brasília até chegar próximo da esplanada dos ministérios, quando enfrentaram a fúria do governo federal que colocou todo o exército e a polícia distrital para dispersar a multidão dos trabalhadores.

"Foi um descaso com os trabalhadores, que de forma pacífica reuniu mais de cem mil trabalhadores de todo país, para demonstrar sua insatisfação com os desmandos do governo. Com gritos de Fora Temer, fomos recepcionados com gás lacrimogênio e spray de pimenta pela polícia, tão logo chegamos na praça dos três poderes. O que era para ser uma manifestação histórica, virou uma praça de guerra. Agora, mais do que nunca afirmo, Temer você não nos representa, pois além de não respeitar os trabalhadores brasileiros que foram protestar de forma pacífica, mostrou que diálogo não é seu forte, muito pelo contrário, violência foi o seu recado. Temer, vandalismo é acabar com a aposentadoria do pobre, vandalismo é destroçar os direitos do trabalhador, vandalismo é piorar a vida do povo. Não podemos diminuir nossas lutas e não vamos retroceder um centímetro, temos que ter o apoio de toda sociedade para essa luta e, foi para isso que fomos a Brasília. Trago no corpo a marca da recepção que Temer nos deu. Juntem-se a nós e diretas já. Viva os trabalhadores do Brasil", enfatiza Samuel Marqueti, presidente do sindicato dos metalúrgicos de Sertãozinho e Região.

"Apesar de toda turbulência que enfrentamos, chegamos com a sensação de missão cumprida e mostramos que não vamos abandonar a defesa dos trabalhadores. Chega de opressão. Fora Temer" finalizam os diretores e trabalhadores sertanezinos que participaram da mobilização.

O grupo que saiu de Sertãozinho na terça-feira, 23 voltou para casa no início da noite de 24 de maio, chegando às 7h do dia 25 de maio.

Sindicato do Metalúrgicos recupera R$ 15 milhões para pagamento de demitidos da Dedini


A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos conseguiu na justiça a liberação de R$ 15 milhões através da venda de um imóvel. Esse recurso será destinado para o pagamento dos demitidos da Dedini que estão dentro do plano de recuperação judicial.

De acordo com o presidente do Sindicato, Samuel Marqueti, “Essa é mais uma conquista dos nossos esforços. Desde o início, nosso departamento jurídico entrou com uma ação coletiva pra buscar a liberação do dinheiro para o pagamento das verbas rescisórias dos funcionários da Dedini. Para isso, fizemos a solicitação de recursos obtidos através da venda de imóveis da empresa. Agora, os trabalhadores de Sertãozinho e Piracicaba irão receber seus direitos. A empresa conseguiu vender um imóvel no valor de R$ 15 milhões e o juiz da recuperação judicial deferiu que esse dinheiro fosse revertido para o pagamento dos funcionários demitidos da Dedini, que estraram no plano de ação de recuperação judicial. Ele entendeu que a ação trabalhista tem prioridade por ser de caráter alimentar. Estamos tentando outras medidas além desta. Confiem, vamos vencer”.

Dr. Jorge Roque de Souza, advogado do sindicato, também comemora o resultado “junto com a diretoria do sindicato, estamos empenhados na busca dos direitos dos trabalhadores e a justiça do trabalho tem defendido esses interesses. Essa é mais uma conquista dos trabalhadores”.

Segundo o juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª vara cível de Piracicaba, “Não há razão legal ou processual para abrir um concurso de credores na Justiça Federal quando temos neste feito a lista completa de credores trabalhistas, diga-se, sem receber suas verbas desde a demissão e passando necessidades, como é diariamente noticiado em jornais locais”.

Além da Dedini, o departamento jurídico do sindicato tem entrado com várias ações coletivas, junto com os trabalhadores demitidos, contra todas as empresas que tentam burlar seus direitos.

Com a liberação do juiz, em breve o administrador judicial formulará o plano de pagamento dos credores trabalhistas, observado que o rateio deverá ter valores paritários. Os trabalhadores demitidos da Dedini irão receber seus direitos e mais uma vez o nosso sindicato colabora com a economia local, pois quando o trabalhador tem dinheiro no bolso, todos saem ganhando, principalmente o comércio local. O trabalhador é um elo importante da cadeia produtiva do setor e é ele que ajuda no crescimento de Sertãozinho. Pensem nisso, antes de prejudicar ou demitir um trabalhador”, finaliza Samuel Marqueti.

1º de janeiro marca a posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho

Na tarde de 1º de janeiro, a nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região foi empossada para os próximos quatro anos.

Antonio Guerrero, presidente do Sindicato dos Aposentados de Sertãozinho e representante da Força Sindical, presidiu a solenidade e agradeceu a presença de todos, convidando para fazer parte da mesa principal a funcionária Tereza Tostes, que trabalha no sindicato há 34 anos e representou todos os funcionários; Joana Maria de Souza Marqueti - mãe do presidente Samuel Marqueti e que exerce grande atuação na política sindical local; e, o diretor da Secretária de Indústria e Comércio de Sertãozinho - Antonio Rodrigues Sobrinho, que representou o prefeito municipal José Alberto Gimenez e também o Secretário da Indústria e Comércio, Carlos Liboni.

Sobrinho enfatizou a importância do sindicato na vida do trabalhador e no trabalho desenvolvido por essa diretoria nos últimos meses, quando assumiu o sindicato. “Já fui metalúrgico, trabalhei na Smar e vejo nessa diretoria pessoas envolvidas com o setor metalúrgico. Apesar da situação difícil no cenário econômico brasileiro, a cidade começou a reagir e no comércio, as vendas de final de ano mantiveram-se estável. Assim, parabenizo a diretoria, desejando-lhes sucesso e nos colocando a disposição”.

Em nome dos funcionários, Terezinha agradeceu e saudou a nova diretoria, enfatizando a importância da união. “Há 34 anos no sindicato já passei por vários momentos que conseguimos superar. Desejo boa sorte aos senhores e contem com nosso trabalho”.

Para Joana Marqueti a transparência humildade e honestidade faz toda diferença. “Parabenizo a todos que chegaram no sindicalismo agora. Mas lembro que a luta não é fácil, é difícil. Por isso, coloque na sua cabeça que no sindicato vocês estão para defender os interesses e a luta do trabalhador, com simplicidade, honestidade e humildade. Vocês estão aqui para ouvir o e fazer com que a voz do trabalhador seja ouvida”.

Finalizando os discursos, o novo presidente – Samuel Marqueti agradeceu a presença de todos e enfatizou que, “a luta em 2016 continua, na busca de mais direitos, respeito e dignidade ao trabalhador. É momento de união e o sindicato está aqui para analisar a situação do trabalhador. Não queremos que a empresa morra, pois ela gera empregos, mas, que os empresários respeitem seu trabalhador”.

Férias coletivas

Mesmo em férias coletivas a diretoria se reuniu para a solenidade de posse.

Diretores e funcionários voltam as atividades normais na próxima terça-feira, 12 de janeiro de 2015, a partir das 8 horas.

                

Trabalhadores da Dedini apostam no emprego

Na manhã desta terça-feira, 15 de dezembro, os trabalhadores e demitidos da Dedini se reuniram em frente a empresa para participar de assembleia promovida pelos diretores do sindicato dos metalúrgicos.

Com proposta feita no TRT - Tribunal Regional do Trabalho, entre sindicato e Dedini ficou acordado que a empresa deverá pagar aos funcionários e demitidos de dezembro até 30 de abril.

"Para isso a empresa vai disponibilizar por dia R$ 50 mil até 30 de abril, tendo o sindicato com autonomia para entrar na empresa e fiscalizar toda a entrada e saída do caixa da empresa. Se não aceitarmos isso, a única saída será o pedido de falência", explicou o presidente do sindicato, Samuel Marqueti.

Em seguida , o advogado do sindicato Jorge Roque de Souza explicou que a diretoria está tentamos garantir o emprego dos sertanezinos.

"A Dedini já perdeu toda credibilidade com seus funcionários e clientes. A diretoria busca tratar com os direitos dos funcionários de forma igualitária, dividindo o resultado com todos. Nessa proposta de R$ 50 mil, até o Natal os funcionários e os que foram demitido no início de dezembro, irão receber R$ 930,00. E, Até dia 30 de abril todas as dívidas serão quitadas. Já para os demitidos antes de dezembro e contratados, foi mencionado que receberão por mês R$ 300,00. Ou seja, tudo que sair da Dedini de Sertãozinho ficará em Sertãozinho, mas, no momento Piracicaba vai colocar 50 mil por dia para realizar os pagamentos, certos de que até 30 de abril entrará em Sertãozinho em torno de 4 milhões na empresa. Agira, se os funcionários aprovar na votação o pedido de falência, saibam que será um processo lento para todos receber, em torno de 10 anos", justificou Dr. Jorge.

Após as explicações Marqueti informou que a votação seria por uns, na aceitação da proposta da empresa ou no pedido de falência.

"A decisão é dos funcionários, estamos aqui para lutar pelos seus direitos", finalizou Marqueti.

A maioria dos trabalhadores decidiram na urna voltar ao trabalho e assim, mais uma vez a greve da Dedini terminou!

 

Dedini desrespeita trabalhadores sertanezinos, justiça do trabalho

e lei de recuperação judicial

Trabalhadores e sindicato exigem que trabalhadores sejam respeitados

Mais uma vez a Dedini desrespeita a lei do trabalho e demonstra falta de respeito ao trabalhador sertanezino mandando cartinhas para demitir centenas de trabalhadores, mesmo não estando cumprindo com sua obrigação, que é pagar o trabalhador em dia.

Com o final da greve em outubro passado a empresa se comprometeu em pagar os salários atrasados e manter em dia os salários dos seus funcionários. Não cumpriu!

“A Dedini não vem cumprindo com sua obrigação e o pior, contratou uma empresa que só pensa em números e esquece o ser humano. Eles não tem a mínima noção do que é o setor metalúrgico e muito menos do que representa Sertãozinho no cenário nacional. Saímos da reunião preocupados com o destino dos trabalhadores da Dedini e da empresa nas mãos dessa consultoria, que pensa que trabalhador é robô que não precisa se alimentar e ter a dignidade do trabalho”, enfatiza o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região, Samuel Marqueti.

Segundo Marqueti, os administradores afirmaram que não vão pagar funcionários parados e por isso o presidente do sindicato colocou em votação o desejo dos trabalhadores, “vamos lutar pelo direito dos trabalhadores, unidos”.

Os trabalhadores decidiram, por unanimidade, que sim e se mantém em vigília em frente a empresa, junto com os diretores do sindicato, para não permitir que nenhum equipamento saia da empresa, enquanto os salários não forem pagos.

Recuperação Judicial

De acordo com a lei, a recuperação judicial é uma medida para evitar a falência de uma empresa que perde a capacidade de pagar suas dívidas e consiga reorganizar os negócios, redesenhe o passivo e se recupere de momentânea dificuldade financeira.

Quando a empresa não cumpre a recuperação judicial e o que está no acordo pode ser decretada a falência, que segundo a legislação brasileira, “a decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do devedor e dos sócios, e as partes responsáveis serão representadas na falência por seus administradores ou liquidantes, os quais terão os mesmos direitos e, sob as mesmas penas, ficarão sujeitos às obrigações que cabem ao falido”.

“Nosso departamento jurídico já está tomando as devidas providências junto ao ministério público e a justiça do trabalho”, finaliza Samuel Marqueti.

Na última terça-feira, 9 de dezembro de 2015, dois ônibus saíram de Sertãozinho com trabalhadores e demitidos da Dedini para protestar em frente a Dedini Piracicaba. Nada foi resolvido até o momento.

Metalúrgicos terão 10,33% de reajuste salarial

Foto: Sind. Metalúrgicos Rib. Preto e Região

Federação junto com sindicatos filiados aprovam reposição salarial de 10,33%.

Após intensas negociações com o sindicato patronal o Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e região comunica que, junto com sua federação, conquistou 10,33% de reajuste para os metalúrgicos.

De acordo com o presidente do Sindicato, Samuel Marqueti, “após várias reuniões em Sertãozinho e São Paulo, nesse ano conseguimos repor a inflação no salário dos metalúrgicos, mesmo diante das reclamações dos empresários. Alegamos que o trabalhador tem sido o mais prejudicado na economia brasileira. Assim, conquistamos 10,33% de reajuste, que corresponde as perdas com a inflação brasileira. Ficou definido na negociação que em 01 de janeiro de 2016 será pago o reajuste de 8% sobre o salário de 31 de outubro de 2015 e em 01 de março de 2016 mais 2,33% de reajuste sobre o salário de 31 e outubro de 2015”.

Ficam excluídos da aplicação da tabela supra os empregados admitidos a partir de 1º de novembro de 2015.


ABONO SALARIAL


O presidente explica que o reajuste da categoria vence em novembro e as empresas que optarem em fazer esse parcelamento do reajuste salarial deverá pagar ao metalúrgico um abono salarial de 20%, sendo pagos da seguinte forma:

· Pagar 10% sobre o salário de 31 de outubro de 2015 até 17 de dezembro de 2015; e,
· Pagar 10% até 11 de janeiro de 2016.

“Esses abono será para quem recebe abaixo do teto da categoria que é de R$ 8.026,88. Acima do teto o valor será fixo em R$ 802,69 para o pagamento até 17/12/2015 e R$ 802,69 para o pagamento até 11/01/2016”, esclarece Samuel.

E continua, “as empresas que optarem em conceder o reajuste salarial de 10,33% em 1º de novembro de 2015, ficam desobrigadas da concessão do abono”.

ADMISSÕES APÓS DATA BASE

Nos salários dos metalúrgicos admitidos em funções com paradigma, será aplicado o mesmo percentual ou valor fixo já para os trabalhadores contratados para as funções sem paradigma serão aplicados até 17 de dezembro de 2015 e 11 de janeiro de 2016 os percentuais ou valores fixos referente ao abono especial, conforme tabela abaixo, considerando também como mês de serviço as frações superiores a quinze dias.

Tabela 2 - abono

Ficam excluídos da aplicação da tabela desta cláusula os empregados admitidos a partir de 1º de novembro de 2015.

PISO SALARIAL

O presidente Samuel Marqueti também esclarece que a partir de 1 de novembro de 2015 o piso salarial da categoria metalúrgica também sofreu reajustes, ficando da seguinte forma.

· Até 50 funcionários - R$ 1.278,67
· De 51 a 350 funcionários – R$ 1.389,84
· Mais de 350 funcionários – R$ 1.598,32


SINDICATO NÃO COBRARÁ CONTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES

Diante da crise econômica que tanto aflige a vida do trabalhador, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho abre mão e não desconta do trabalhador a contribuição para custeio dos trabalhos realizados pelo sindicato. 

"Abrimos mão dessa contribuição, mas é importante que o metalúrgico contribua com o sindicato e seja um sócio. Buscando sempre benefícios aos trabalhadores. Saibam que juntos somos fortes e contamos com você”, finaliza o presidente Samuel Marqueti.

Força Sindical vence CUT em Sertãozinho

Após dois dias de eleições a chapa 1 presidida por Samuel Marqueti foi conclamada vencedora no sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região.

Nos dois dias de eleições sete urnas itinerantes percorreram as indústrias e uma urna ficou fixa na sede dos metalúrgicos para receber os votos dos aposentados, trabalhadores em férias e afastados.

De acordo com o coordenador do pleito eleitoral e secretário geral da Federação, Édison Luis Venâncio, “as eleições transcorreram de forma tranquila e a democracia foi respeitada. As duas chapas estão de parabéns”.

Para o presidente das eleições em Sertãozinho, Eliseu Silva Costa, “a eleição foi tranquila e a chapa 1 conseguiu 72,22% dos votos válidos”. Segundo Eliseu “as eleições transcorreram com toda normalidade. A democracia nas eleições de Sertãozinho foi fantástica. Parabéns a toda diretoria do Sindicato, presidida por Samuel Marqueti”.

Para o candidato da chapa 2 representado pela CUT, Mauro Santos, “foi uma satisfação participar dessa eleição e parabenizo o Samuel pela vitória. Foi uma eleição transparente. Perdemos na urna, sem nenhum cambalacho”.

Emocionado Marqueti agradeceu a confiança de todos os metalúrgicos que participaram dessa eleição e que fez da chapa 1 a vencedora. “Obrigado a todos que participaram dessa eleição, principalmente aos representantes da Federação que conduziram essa eleição. Os próximos quatro anos da nossa diretoria será de muito trabalho e não vamos decepcionar os metalúrgicos que nos colocaram aqui. Esse sindicato um dia nasceu, já morreu e hoje renasce. É o sindicato de volta na vida dos trabalhadores metalúrgicos. Essa vitória é sua metalúrgico. Obrigado a todos que estiveram conosco nessa luta e também aos membros da chapa 2 que fizeram dessa eleição um momento histórico. Obrigado companheiros, juntos somos fortes, finalizou.

28 e 29 de outubro têm eleições no sindicato dos metalúrgicos

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região comunica a todos os associados que nos dias 28 e 29 de outubro haverá eleições para escolha da nova diretoria.

De acordo com o atual presidente Samuel Marqueti, sabemos da importância do Sindicato na vida do metalúrgico e todos os trabalhadores puderam sentir na pele o que é viver sem um sindicato que luta pelos seus direitos. Portanto, faça parte desse movimento e vote”.


Nesta eleição haverá duas chapas denominadas como Chapa 1 que é presidida por Samuel Marqueti e a Chapa 2 que é presidida por Mauro Cesar dos Santos.

“Analise as propostas dos candidatos, conheça seus integrantes e faça valer sua vontade, vote”, convida o presidente do sindicato.

Nos dois dias de votações algumas urnas serão levadas para as indústrias e outras ficarão disponíveis na sede do sindicato, que fica localizado na Rua José Bonini, 880, Bairro São João.

O horário das eleições será das 8 às 17 horas.

“Para votar é necessário que o associado apresente sua carteirinha de sócio, holerite ou documento com foto, que pode ser o crachá da empresa ou RG. Para os trabalhadores aposentados, afastados ou de férias votarem deverão se dirigir na sede do sindicato”, conclui Samuel Marqueti.

 

Vem aí, o Pacto Saúde de Sertãozinho – mais uma vitória da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região em defesa do trabalhador

 Em dez meses à frente do Sindicato a nova diretoria obteve várias vitórias junto ao trabalhador, entre elas, um pacto realizado com a Sermed Saúde.

Vendo que a crise sempre estoura do lado mais fraco, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região percebeu que além da demissão, os metalúrgicos também estavam perdendo direitos adquiridos, entre eles, a decepção com os convênios de Saúde.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região, os convênios de saúde estão desrespeitando a conquista dos trabalhadores nas convenções coletivas, que garante o direito de manter o convênio médico no mesmo padrão de quando contratado pela empresa.
E explica, “o trabalhador quando é demitido sem justa causa tem direito de permanecer no plano de saúde na modalidade individual, pelo prazo de 1/3 do seu contrato de trabalho, isso varia de 6 meses a 2 anos. Já para os aposentados esse prazo não tem limite, será por toda vida, desde que continue arcando com o pagamento o plano de saúde, nos mesmos valores que pagava na empresa e assumindo a parte do patrão. Infelizmente, os convênios estavam cortando esse benefício e cobrando o valor de um novo convênio. Por isso, demos um basta e entramos com uma ação na justiça”.
A diretoria colocou seu departamento jurídico para cuidar do assunto e, segundo Jorge Augusto Roque Souza, advogado do sindicado, “nós entramos com uma ação coletiva contra a Sermed Saúde para aliviar os efeitos da crise na vida do trabalhador. O Sindicato apresentou na justiça uma ação coletiva cível demonstrando que o trabalhador, que sempre pagou pelo plano de saúde não pode ser deixado na mão através da demissão, ainda mais, os aposentados que sempre contribuíram com o convênio médico”.
E a vitória já se apresentou, tanto que ação foi acatada pela juíza Dra. Daniele Regina de Souza Duarte, que consignou uma liminar constatando que não há de se fazer qualquer distinção entre os trabalhadores na ativa e os aposentados, devendo ser assegurado a ambos o direito pleiteado na presente demanda. “Defiro a antecipação de tutela e, com fundamento no art. 461, § 3º, do Código de Processo Civil, determino que o corréu SERMED SAÚDE LTDA cumpra a obrigação de fazer de manter o plano de saúde de todos os substituídos qualificados nestes autos e seus dependentes, na forma individual, nas mesmas condições que o plano empresarial, mediante o pagamento do valor integral pelos substituídos, devendo ainda providenciar a expedição de novos boletos para pagamento a todos os substituídos, nos mesmos termos do contrato dos funcionários daativa. Para efeito de cumprimento desta decisão, fixo multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de outras sanções de natureza civil, processual e criminal eventualmente cabíveis no caso de descumprimento”.
PACTO SAÚDE DE SERTÃOZINHO
Ao receber a liminar a diretoria da Sermed Saúde entrou em contato com a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região e resolveram finalizar a ação com um novo pacto, denominado como Pacto Saúde de Sertãozinho.
De acordo com Samuel Marqueti, “esse pacto irá beneficiar todos os metalúrgicos das aproximadamente 550 indústrias de Sertãozinho e também os metalúrgicos da nossa base territorial, ou seja, os trabalhadores que foram demitidos a partir de 2013 e quiserem continuar com seu plano de saúde na Sermed, pagando o mesmo que pagava na empresa, mas, assumindo também o valor que o patrão pagava para complementar seu plano de saúde. Se quiser de volta seu plano de saúde, deverá entrar em contato conosco a partir de terça-feira, 13 de outubro de 2015 para reativar seu plano. Essa é mais uma vitória da nossa diretoria em benefício aos trabalhadores metalúrgicos”, comemora.
E continua, “estamos aqui para defender os interesses dos metalúrgicos e abertos ao diálogo, mas sem prejudicar o trabalhador. Esse pacto foi fechado com a Sermed, mas não impede que outros convênios façam essa adesão”, finaliza Marqueti, presidente do Sindicato.

Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região vence mais uma em defesa do trabalhador

Nessa semana a diretoria e o jurídico do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região conquistaram mais uma vitória ao trabalhador sertanezino. A Sermed Saúde deve respeitar os direitos adquiridos dos metalúrgicos ou pagará multa diária de R$ 10.000,00.

Além da demissão os metalúrgicos alguns tiveram pela frente uma nova decepção com o convênio de Saúde. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região, a Sermed Saúde está desrespeitando a conquista do trabalhador nas convenções coletivas de trabalho, que garante a defesa de manter o convênio médico no mesmo padrão de quando contratado e explica, “o trabalhador quando é demitido sem justa causa tem direito de permanecer no plano de saúde na modalidade individual, pelo prazo de 1/3 do seu contrato de trabalho, isso varia de 6 meses a 2 anos. Já para os aposentados esse prazo será por toda vida, desde que continue pagamento o plano de saúde, nos mesmos valores que pagava na empresa assumindo a parte do patrão o que não altera muito. Infelizmente, eles cortam esse benefício e cobra o valor de um convênio novo”.

Diante deste fato a diretoria colocou seu jurídico para buscar soluções junto a justiça.

E foi o que fizeram, tanto que o advogado do sindicato, Dr. Jorge Augusto Roque Souza, explica que , entrou com uma ação coletiva contra a Sermed Saúde para aliviar os efeitos da crise na vida do trabalhador. “O Sindicato apresentou na justiça uma ação coletiva cível demonstrando que o trabalhador que sempre pagou pelo plano de saúde não pode ser deixado na mão através a demissão, ainda mais, os aposentados que sempre contribuíram com o convênio médico”.

De acordo com a liminar apresentado pelo jurídico, “os substituídos qualificados na inicial trabalharam por anos no mesmo grupo empresarial, o que lhes garante, assim como a seus dependentes, a continuidade do plano de saúde, na modalidade individual, pelo prazo de 1/3 desse período, nos termos do §2º do art. 30 acima indicado. No art. 196 da CF. 1- O art. 30 da Lei n°9.656/98 confere ao consumidor o direito de contribuir para plano ou seguro privado coletivo de assistência à saúde, decorrente de vínculo empregatício, no caso de rescisão ou exoneração do contrato de trabalho sem justa causa, assegurado-Ihe o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma também o pagamento da parcela anteriormente de responsabilidade patronal”.

A liminar foi acatada pela juíza Dra. Daniele Regina de Souza Duarte, que consignou que não há de se fazer qualquer distinção entre os trabalhadores na ativa e os aposentados, devendo ser assegurado a ambos o direito pleiteado na presente demanda. “Defiro a antecipação de tutela e, com fundamento no art. 461, § 3º, do Código de Processo Civil, determino que o corréu SERMED SAÚDE LTDA cumpra a obrigação de fazer de manter o plano de saúde de todos os substituídos qualificados nestes autos e seus dependentes, na forma individual, nas mesmas condições que o plano empresarial, mediante o pagamento do valor integral pelos substituídos, devendo ainda providenciar a expedição de novos boletos para pagamento a todos os substituídos, nos mesmos termos do contrato dos funcionários da ativa. Para efeito de cumprimento desta decisão, fixo multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo de outras sanções de natureza civil, processual e criminal eventualmente cabíveis no caso de descumprimento”.

Feliz com o resultado, Marqueti explica que entrou com a ação na justiça porque a Sermed não respeitou o direito adquirido dos trabalhadores, elevando em mais de 100% o reajuste dos convênios. “Estamos aqui para defender os interesses dos metalúrgicos e abertos ao diálogo, mas sem prejudicar o trabalhador”, finaliza.

RESPONSABILIDADE SOCIAL - Urgente - Doação de sangue tipo O -

A bebê Alice de Souza Grecki nasceu prematura e está internada no HC de Ribeirão Preto com meningite. Ela precisa urgente de transfusão de sangue do tipo O negativo.

De acordo com o Hemocentro Ribeirão Preto eles estão sem esse sangue.

Portanto, quem puder doar, favor ir urgente no Hemocentro da USP ou no Hemocentro da Rua Quintino Bocaiuva, 470 até as 18h30. Mais informações no 0800 9796049.

Diretoria Sindicato dos Metalúrgicos

Atenção funcionários demitidos da Brumazi

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos comunica que amanhã, sexta-feira, 14 de agosto, os funcionários demitidos da Brumazi poderão retirar no Ministério do Trabalho, a partir das 12h30 o alvará para dar entrada ao Seguro Desemprego e ao FGTS.

O documento será entregue na 1ª Vara do Trabalho que fica localizado na Rua Barão do Rio Branco, 689 – 1º andar - centro de Sertãozinho/SP.

“A partir do momento que estiver com o alvará em mãos, favor levar na Caixa Econômica Federal, ou no Ministério do Trabalho ou ainda no Poupatempo para dar entrada aos seus benefícios”, esclarece Samuel Marqueti, presidente do Sindicato.


A TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO E A CRISE DO PACTO LULISTA

          Foi aprovado na Câmara, e está em trâmite no Senado, o projeto de lei 4.330/04 que facilita a terceirização do trabalho.    O sociólogo, e professor da USP, Ruy Braga, em entrevista à Carta Capital, o qualificou como “o maior retrocesso em leis trabalhistas desde que o FGTS foi criado em 1966”. Sem representar formalmente o fim da CLT, como almejado durante os governos FHC, tal projeto, se aprovado, levará à precarização do trabalho (maior do que a já existente) através de uma reorganização das relações de produção.

 A essência da proposta consiste na permissão da terceirização da atividade-fim de uma empresa, hoje vedada pela Súmula 331 do TST. Assim, metalúrgicos que, do ponto de vista real, trabalham para uma única metalúrgica (contratante), poderão, formalmente, ser funcionários de variadas empresas (terceirizadas), contratados em condições diversas (não há a obrigatoriedade de isonomia salarial no projeto).

 A aludida precarização do trabalho ocorrerá, em primeiro lugar, pelo aumento da fragmentação dos trabalhadores. Estes não estarão unidos sequer pela oposição a um mesmo chefe, mas vinculados a diversos proprietários de micros, pequenas ou médias empresas. O projeto contempla também a fragmentação da representação sindical, prevendo a hipótese de vários sindicatos representarem trabalhadores de uma mesma empresa (desde que pertencentes a categorias diversas. Hoje, a regra é representação através de um único sindicato, salvo as categorias diferenciadas). E ainda que contratante e contratada pertençam à mesma categoria econômica, foi suprimida a exigência de se observar as respectivas convenções e acordos coletivos de trabalho, uma verdadeira aberração jurídica. Em síntese, tratar-se de uma diluição formal – mas não real - da relação entre capitalista e trabalhador.

 Quanto aos resultados, é desnecessário imaginar: hoje são 12 milhões de terceirizados em um conjunto de 50 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Estudo do Dieese demonstra que o salário médio de um terceirizado é 27% menor do que o de um trabalhador efetivo, que o terceirizado trabalha, em média, 3 horas a mais por semana, que permanece no emprego pela metade do tempo (2,6 anos contra 5,8 de um trabalhador efetivo) e que sofre muito mais acidentes de trabalho do que um trabalhador efetivo. Como o custo de contratação do terceirizado é menor, em curto prazo a proporção entre estes e os efetivos no mercado de trabalho se inverterá. Note-se que este custo deve ser muito menor do que o do trabalhador efetivo, já que a empresa contratante deverá remunerar também a terceirizada.

Há no projeto a exigência de que a empresa terceirizante seja especializada. Haverá tantas especializadas quantas forem necessárias.

Aliás, a fraude é parte inerente a este tipo de relação, não sendo tão simples o problema de responsabilizar a empresa contratante, ainda que haja a previsão da responsabilidade solidária entre contratante (empresa principal) e contratada (terceirizada). Inclusive porque a última poderá subcontratar, criando-se uma grande cadeia de empresas. E a fraude se estende também, como a experiência demonstra, ao pagamento de direitos trabalhistas, em razão dos já mencionados elementos de organização da relação entre capital e trabalho nesses tipos de contrato. Segundo o Estadão, órgão favorável à terceirização, 35% das causas trabalhistas envolvem pendências com terceirizadas, mesmo representando esta relação aproximadamente ¼ dos contratos de emprego em geral.

Os reflexos sobre o mercado interno serão diretos: menores salários, menor o mercado. E é sobre tal mercado que repousa a possibilidade de desenvolvimento nacional.

Haverá também um problema de arrecadação tributária e previdenciária, seja pela redução da massa salarial e redução do consumo etc., seja pelos incentivos e proteções fiscais que micros, pequenas e médias empresas (empresas terceirizantes) possuem frente às grandes empresas. Em outras palavras, haverá um enfraquecimento do Estado, com todas as consequências para o desenvolvimento.

 Os partidários da terceirização argumentam que a facilitação desta elevará a competitividade, o que, em última análise, produzirá o crescimento econômico, com aumento de empregos. Mas, como já dito, o terceirizado trabalha em média mais do que o efetivo, o que poderá redundar em diminuição dos postos de trabalho. Empregos são gerados, substancialmente, pelo volume da demanda, pela dimensão do mercado. Foi na década de 2000 que os empregos cresceram (com as políticas de valorização do trabalho) e não nos anos 90 do século passado, não obstante suas “modernizantes” medidas de precarização do trabalho.        

Na verdade, o projeto da terceirização visa tão-somente ao aumento dos lucros por meio da redução dos custos da mão-de-obra. E sua retomada pela Câmara (é um projeto de 2004) é um produto da crise política em voga.

 Trata-se da crise do pacto lulista. Desde 2003, a política vigente é, em linhas gerais, a da conciliação dos interesses das diversas classes. Ora tal política pendeu mais para o capital (até 2005), ora mais para o trabalho (após 2008), mas sempre nos marcos de um equilíbrio de interesses, equilíbrio que expressava o próprio equilíbrio de classes na sociedade e que permitiu ao chefe do Executivo tornar-se arbitro das lides entre as classes sociais. Para a manutenção deste equilíbrio, os intentos extremados de um polo ou de outro foram eliminados. Nenhum programa de quaisquer das classes foi integralmente atendido. Tal política só foi viabilizada pelo crescimento econômico, observado em praticamente todo o período. Este crescimento permitiu ganhos a todos sem perdas para ninguém, dividindo os resultados da expansão. Pois bem, esta condição desapareceu, minando assim as bases do pacto lulista.

O governo, com a agenda do ajuste, procurou responder à crise utilizando suas ferramentas conhecidas: moveu o pêndulo em direção ao capital, mas ainda nos marcos do lulismo. Mas o capital – descontente com a crise econômica, que considera como resultado das medidas do primeiro governo Dilma - aproveitando-se do enfraquecimento da esquerda – em razão da crise, do ataque jurídico-político com base nos casos de corrupção e também da revolta da classe média - através de seus representantes políticos, tem procurado romper as fronteiras do pacto lulista, impondo sua própria agenda.

 Tal agenda, da qual a terceirização é parte, surge e é respaldada pela própria base do governo, especialmente o PMDB. Representa uma revolta desta base frente à política lulista de equilíbrio. Dos votos que garantiram a aprovação do projeto da terceirização, 60% vieram de partidos aliados ao governo. Diga-se incidentalmente que se há falta de diálogo (e, portanto, de liderança) por parte da Presidente, esta falta não é a força motriz da crise, que reflete, na verdade, dilemas estruturais nos quais agora esbarra o pacto lulista.

Diferentemente da crise do populismo, ligada a uma espiral de radicalidade em que a esquerda detinha a iniciativa (pauta das reformas de base, os movimentos operários e agrários), agora, na crise do lulismo, quem a detém é a direita, reforçada pelo deslocamento de parte da classe média que ingressou em seu campo, frente a uma esquerda enfraquecida. E não se vê uma radicalização desta como resposta ao movimento contrário. A tática é a de se procurar apaziguar os ânimos. O desfecho encontra-se em aberto. O certo é que a agenda do capital, incluso o projeto da terceirização, representa um desafio ao pacto lulista de promoção da conciliação dos interesses entre as classes. A sobrevivência de tal pacto está condicionada pela recuperação econômica. Ademais, com tal agenda, mais uma vez as elites tradicionais demonstram, apesar da cegueira da classe média, que não possuem um projeto de desenvolvimento, quiçá civilizatório, para o país.  

 Dr Jorge de Oliveira

Sociólogo e Advogado do Sindicato dos Metalúrgicos

Demitidos da Brumazi se unem e junto com sindicato diz não ao parcelamento

Na tarde de 4 de agosto os funcionários da Brumazi, que foram demitidos nos últimos dias estiveram reunidos com a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos.

Samuel Marqueti esclareceu que a empresa procurou o sindicato para propor parcelamento das verbas rescisórias, o que foi negado pelo sindicato.

Mesmo assim, a empresa demitiu e a diretoria do sindicato aconselhou aos trabalhadores que entrem na justiça com uma ação coletiva contra a empresa, o que foi aceito por todos.

Para protestar pelos abusos cometidos pela Brumazi os trabalhadores demitidos se reuniram na manhã de hoje, 5 de agosto, em frente a empresa.

Em assembleia com todos os trabalhadores, atuantes e demitidos, Marqueti enfatizou a importância da união da categoria e disse que sua diretoria é contra o parcelamento das verbas rescisórias.

Mesmo a Brumazi chamando a polícia, os trabalhadores se mantiveram firmes em frente a empresa, de forma pacífica, até que o proprietário se reuniu com os diretores do sindicato e com uma comissão de trabalhadores e, irredutível, afirmou que vai entrar na justiça.

Por volta das 8h30 Marqueti informou aos trabalhadores que o jurídico do sindicato já entrou com uma ação coletiva na justiça e estará acompanhando de perto as ações da empresa.


Termina a greve da Dedini Sertãozinho

Na manhã de 21 de julho, os trabalhadores da Dedini estiveram reunidos em assembleia na frente da empresa com a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região, para ouvir uma nova proposta.

De acordo com Samuel Marqueti, presidente do Sindicato, “uma comissão de trabalhadores junto com os diretores do sindicato se reuniram na manhã de 20 de julho com a direção da empresa, para ouvir a proposta, sendo garantido o pagamento de maio em R$ 1.000,00 até 24 de julho e a quitação do restante em 10 de agosto. Referente ao pagamento de junho fico definido um pagamento de R$ 2.000,00 até 31 de julho e a quitação do restante até 14 de agosto e sobre o salário de julho a quitação até 21 de agosto de 2015”.

E continuou, “uma conquista dessa greve foi que

conseguimos aumentar o ticket alimentação para R$ 200,00 a partir de 20 de agosto. Como garantia a empresa colocou alguns contratos e um imóvel. Sabemos que a empresa já descumpriu o acordo com a justiça, mas, com os trabalhadores eles sabem que se não pagar voltamos a paralisação”.

Em seguida o presidente colocou a votação em urna e, mesmo desacreditados com as atitudes da Dedini os trabalhadores deram mais um voto de confiança. A maioria dos trabalhadores decidiram pela volta ao trabalho.

Samuel agradeceu a confiança de todos e também o apoio dos funcionários que fizeram parte dessa negociação. “A presença de vocês é que dá transparência ao nosso trabalho. Obrigado a todos que estiveram unidos nessa luta, seja na comissão de trabalhadores, aos que ficaram em vigília e também aqueles que nos ajudaram a levar informações aos trabalhadores. Só assim as conquistas acontecem. Saibam que juntos somos fortes. Aproveito para desejar bom retorno ao trabalho e pedir aos encarregados que se lembrem que todos nós estamos na mesma luta, só cobramos respeito ao trabalhador”, finalizou o presidente.

 

Fuzitec na mira da justiça

Após demitir 140 funcionários sem pagar nenhum direito, a Fuzitec entra na mira da justiça.

O jurídico do Sindicato dos Metalúrgicos de sertãozinho e região foi informado que uma empresa havia conseguido na justiça um mandado de busca e apreensão e que estava vindo a cidade para retirar equipamentos na Fuzitec.

Imediatamente, diretores do Sindicato foram para a porta da empresa junto com funcionários demitidos e o presidente do Sindicato, Samuel Marqueti, foi com os advogados do sindicato falar com o juiz no Fórum de Sertãozinho pedir a cassação da liminar.

“Informamos ao juiz que os equipamentos que estão na empresa são a garantia do pagamento dos trabalhadores que foram demitidos em 2014 e que saíram da Fuzitec sem receber nenhum centavo. Graças a Deus o juiz entendeu a situação e suspendeu a liminar que a Eletro Nuclear, ligada a Eletrobrás, trouxe para Sertãozinho”, esclarece o presidente.

A realidade apresentada pelos advogados do sindicato possibilitou ao juiz um prazo para analisar a situação da empresa e dos funcionários e, segundo os advogados “as ações individuais dos demitidos continuam na justiça do trabalho e esses bens que seriam levados pela Eletro Nuclear garantem o pagamento dos demitidos”.

 

Dedini não tem respeito por trabalhador sertanezino

Mais uma vez a Dedini demonstra assédio moral aos trabalhadores sertanezinos, quando deixa de cumprir sua responsabilidade como empresa ao pagar em dia os salários dos seus funcionários.

Diferente do que ocorre em Piracicaba, a Dedini de Sertãozinho não cumpre o que foi acordado no TRT - Tribunal Regional do Trabalho, em junho passado, quando assumiu o compromisso de realizar o pagamento dos salários atrasados, férias e multas impostas pela justiça.

Com a falta do pagamento, os trabalhadores entram em greve no último dia 6.

Na tarde de 14 de julho, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região Samuel Marqueti, junto com diretores Plínio Souza, Juliano Ventura e o jurídico foram para Campinas apresentar ao juiz o descumprimento da empresa nos pagamentos.

De acordo com o presidente Samuel Marqueti, “mais uma vez a empresa não demonstrou nenhuma preocupação em solucionar a falta de pagamento dos trabalhadores sertanezinos, não propondo nenhum acordo. Conclamamos toda sociedade e, principalmente, aos nossos políticos para nos ajudar nessa situação. Em Campinas fizemos a denúncia por descumprimento da ata anterior e, enfatizamos o assédio moral que a empresa tem feito com seus trabalhadores - é um horror, visto que, já estão com falta de alimentos em casa, muitos com ordem de despejo e até com problemas na justiça - por falta de pagamento com a pensão dos seus filhos. Sertãozinho, um dos polos mais importantes do setor sucroenergético não pode ficar à mercê de empresários que não sabem administrar seu negócio e nem tem competência em contratar gestores administrativos, jogando todo ônus da sua irresponsabilidade nos ombros do trabalhador”.

E continua, “chega. Hoje de manhã, fizemos uma assembleia com os trabalhadores e ficou decidido que a greve continua por prazo indeterminado e que não sai mais nada de dentro da empresa, até que paguem todos os direitos dos seus funcionários que estão na ativa e, também aos que foram demitidos”, finaliza o presidente.

 

Dedini descumpre acordo com justiça e não paga funcionários

Desrespeitando o acordo firmado com o Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região na audiência no TST – Tribunal Superior do Trabalho, a Dedini não pagou seus funcionários no último dia 5 de julho, relativo ao mês de junho/2015.

Assim, conforme determinação da desembargadora, uma vez a empresa não cumprisse o pagamento já estava avisada que uma nova greve começaria na empresa.

Portanto, na última segunda-feira, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e região esteve reunida com os trabalhadores da Dedini e, por unanimidade, aprovaram a greve até que os salários sejam pagos integralmente.

De acordo com Samuel Marqueti, presidente do Sindicato, “estamos em contato com a empresa e já comunicamos a Justiça do Trabalho do descobrimento do acordo. Novamente, nosso jurídico está entrando com uma nova ação contra a empresa e esperamos solucionar o problema o mais rápido possível”.

A greve na Dedini só termina com o pagamento dos funcionários.

Trabalhadores aprovam PLR na ADDN

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região esteve presente na ADDN para uma assembleia com os trabalhadores no último dia 3 de Julho e foi aprovado a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

De acordo com o vice-presidente Juliano Ventura, "ficou definido que no primeiro semestre de 2015 o percentual a ser pago aos trabalhadores em agosto de 2015 será de 55,01% do salário"

Sindicato fecha PPR na HPB Energia

Na última segunda-feira, 29 de Junho, as 16h45, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região realizou uma assembleia com todos os trabalhadores da HPB Energia para votação do PPR (Programa de Participação nos Resultados).

Após as negociações entre a empresa e o Sindicato, os trabalhadores aprovaram por unanimidade a proposta apresentada.

SMAR em greve!

O Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região CONVOCA a todos os trabalhadores da Smar para participarem amanhã, 19 de junho, às 7 horas - em frente a unidade 9 da Smar, de uma assembleia geral.

Serão discutidos o atraso do pagamento, atraso do 13º salário e FGTS.

"Trabalhadores da Smar, sua participação é fundamental nessa assembleia. Junte-se a nós nessa luta", convida o presidente do Sindicato, Samuel Marqueti.

Vitória histórica em Sertãozinho e região

Trabalhadores da Dedini voltam ao trabalho com direitos reconhecidos

Na manhã desta segunda-feira, 8 de junho, os trabalhadores da Dedini aprovaram por unanimidade a volta ao trabalho, aceitando a negociação do Sindicato junto ao Tribunal do Trabalho e demonstrando a força e união do trabalhador, junto ao Sindicato, ao dizer não a falta de respeito aos seus direitos!

De acordo com o documento a juíza determinou que a greve é legítima e a Dedini não poderá descontar os dias parados dos trabalhadores, além de dar garantia de emprego de 40 dias, a partir do retorno ao trabalho.

“Isso nos abre precedente”, comemora Samuel Marqueti, que também enfatizou a importância da união dos trabalhadores em dizerem não aos abusos da empresa. “Salário é sagrado e os direitos adquiridos tem que ser respeitado”, garantiu. Foi aprovado por unanimidade os seguintes pagamentos e multas a DEDINI.

“Referente ao pagamento do mês de maio/2015 a Dedini deverá pagar no dia 8 de junho o importe de R$ 500,00 e na sexta-feira 12 de junho mais R$ 500,00 e o remanescente até o dia 25 de junho de 2015. Também foi proposto que a empresa pague a todos os seus empregados que receberam o salário de maio em atraso o valor de R$ 140,00 a título de multa, por meio de depósito na conta no dia 10 de junho, e, também pagará a todos os seus empregados que receberam o salário de abril em atraso o valor de R$ 140,00, a título de multa, carregado no cartão do ticket no dia 20 de julho de 2015. As empresas devem pagar a todos os seus empregados que receberam o salário de março em atraso o valor de R$ 140,00 a título de multa, carregado no cartão do ticket, no dia 20 de agosto de 2015. Também ficou definido que a empresa se compromete a efetuar o pagamento integral até o dia 5 de julho de 2015, dos salários relativos ao mês e junho/2015".

Samuel garante, “caso a empresa não respeite a decisão, já está ciente e notificada de uma nova paralisação e greve”.

À aprovação foi por aclamação e aprovada por unanimidade a volta ao trabalho.

“Trabalhador merece respeito. Ninguém trabalha apenas por prazer. É o trabalho e o salário que traz dignidade. Hoje conseguimos essa vitória histórica. Com a união de todos conseguimos vencer e mostramos que juntos somos fortes. Obrigado trabalhador, por acreditar em nossa gestão" finaliza Samuel Marqueti.

A um passo da vitória

 

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e região está correndo atrás de soluções para os trabalhadores da Dedini.

Tanto que na última sexta-feira, 29 de maio, o presidente Samuel Marqueti e Dr. Jorge  Augusto Roque Souza, jurídico do Sindicato foram a São Paulo falar com o juiz que fez o bloqueio dos bens da Dedini para pagar suas dívidas bancárias.

“Explicamos ao juiz que os trabalhadores da Dedini estão em greve desde 6 de maio por falta de pagamento e argumentamos que precisamos da liberação do dinheiro para pagamento de verbas, de caráter alimentar. De imediato o juiz despachou favoravelmente para a liberação do dinheiro”, explica Dr. Jorge.

De acordo com Samuel, “estamos aguardando a liberação do dinheiro na conta para efetuarmos o pagamento aos trabalhadores. Desde então, estamos monitorando o processo e na hora que o dinheiro for liberado, imediatamente, estaremos repassando aos trabalhadores da Dedini. Estamos a um passo da vitória, isso graças ao trabalhador que acreditou no sindicato e pudemos fazer nosso trabalho. Essa será uma vitória de todos”, comemora o presidente.

Diretores e o jurídico do sindicato estão acompanhando o processo de liberação do dinheiro e tão logo aconteça os trabalhadores serão comunicados através do site, do facebook e dos veículos de comunicação da cidade.

 

“Trabalhar sem salário e sem nenhum respeito não dá”

A pergunta que não quer calar, “você trabalharia numa empresa sem receber seus direitos, sem ser depositado o FGTS - Fundo de garantia por tempo de serviço para prevenir seu futuro e o pior, ficaria tranquilo numa empresa que quando demite um colega de trabalho o mesmo sai sem nenhum centavo no bolso e fica muito tempo, até anos, lutando na justiça pelos seus direitos?”.

Essa é a pergunta que os trabalhadores da Dedini de Sertãozinho estão fazendo para todos que criticam essa greve num momento de crise do setor. “Trabalhar sem salário e sem nenhum respeito não dá”, garantem.

Por outro lado, já pensou nesses trabalhadores dentro da empresa, pensando nas contas que estão acumulando, nos juros que os bancos estão cobrando e sem receber seus direitos e movimentando peças que pesam toneladas?

De acordo com os diretores do Sindicato dos metalúrgicos e o presidente, Samuel Marqueti explicam que o Sindicato não está parado. “Entramos com uma liminar na Justiça de Sertãozinho quando descobrimos que os bens da Dedini foram bloqueados para pagamento de bancos. Assim, nosso jurídico fez um apelo ao juiz da comarca de Sertãozinho solicitando que, uma parte desse bloqueio seja revertido para o pagamento dos trabalhadores. Nosso jurídico está empenhado junto com o juiz que já enviou o pedido de liberação para o juiz que fez o bloqueio. Estamos no aguardo dessa liberação e contamos com o apoio da população.  Também apelamos para a consciência do juiz, que com certeza pensará nas milhares de famílias que estão sendo prejudicadas com essa greve”.

Nesse momento os diretores fazem um apelo também aos governos: municipal, estadual e federal. “Precisamos do envolvimento de todos nessa questão, pois não é apenas o trabalhador que sai perdendo nessa briga, o município também. Assim, convidamos o prefeito e os vereadores para entrar nessa luta e dizer não, basta de prejudicar o trabalhador”, finalizam.

Com início em 6 de maio a greve da Dedini de Sertãozinho continua!                  

 

Se for aprovado, veja abaixo como fica a desaposentação.

Conheça os tipos possíveis de desaposentação

A desaposentação aguarda decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) que ainda não possui um prazo final para continuar a votação que teve início em 2014, contudo, a expectativa é que ainda neste ano se finalize esse impasse com um posicionamento favorável aos aposentados. Hoje são milhares de brasileiros que possuem esse direito e não sabem ou tem medo de entrar na Justiça.

Mas o que é esse direito?

A desaposentação é o pedido de troca da atual aposentadoria para a concessão de outra mais vantajosa, feito pelos aposentados que continuaram trabalhando e contribuindo com seu INSS depois de aposentados. Na nova aposentadoria são incluídas todas as contribuições que o aposentado recolheu à Previdência Social. Todas as contribuições do inativo são recalculadas e aproveitadas no novo benefício, inclusive, as contribuições pagas pelo segurado depois que ele se aposentou.

Quais tipos de desaposentação

Existem três variáveis matemáticas que elevam e muito o valor da nova aposentadoria. Entenda como isso é possível: 

  1. todas as contribuições do inativo são aproveitas, incorporadas e implementadas na nova aposentação, inclusive as contribuições que ele verteu ao INSS, após a concessão de sua aposentadoria;

  2. recálculo do fator previdenciário ou inclusão do fator previdenciário positivo, pelo fato de o segurado estar mais velho hoje em comparação a data da concessão daquele primeiro benefício, uma vez que, naquela época, o fator previdenciário só prejudicava a vida do aposentado porque o mesmo aposentou-se “novo” ou com menos idade, e por isso, tem seu benefício cada ano mais achatado;

  3. o valor do teto da Previdência Social que hoje é de R$ 4.663,75, está bem mais elevado e bem mais interessante que o teto da época em que o segurado requereu sua aposentação. O atual teto do INSS é levado em consideração por ocasião do recálculo quando é requerido a desaposentação.

Assim, todos os aposentados-trabalhadores que se encontram nas situações acima apresentadas devem ficar atentos como os rumos que estão sendo tomados pelo STF, e também devem ter consciência que podem ingressar com este pedido na Justiça. Estima-se que sejam centenas de milhares de aposentados que estão nessa situação.

 

Guilherme de Carvalho, advogado previdenciário e presidente da G. Carvalho Sociedade de Advogados.

 

Sindicato recebe Moções de Aplausos e Congratulações

Na sessão de ontem. 18 de maio, o vereador Nilton César Teixeira, o Niltinho, apresentou moção de aplausos ao Sindicato dos Metalúrgicos.
Abaixo seu depoimento.
"Na sessão de ontem prestei duas importantes homenagens, apresentando Moções de Aplausos e Congratulações: uma à servidora Elaine Maria Segundo por sua merecida aposentadoria no cargo de telefonista da Secretaria Municipal de Administração. Elaine dedicou 26 anos de sua vida ao funcionalismo público e sempre trabalhou com afinco, dedicação e responsabilidade, sendo considerada uma funcionária exemplar, portanto merece esta minha singela homenagem e outra aos organizadores e diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região pela realização do “Show dos Trabalhadores” no dia 02 de maio no Clube de Campo dos Metalúrgicos, uma festa que reuniu famílias para comemorar o Dia do Trabalho em clima de confraternização e muita alegria. Todos estão de parabéns"
Na foto abaixo, o vereador Niltinho entre amigos e parentesno dia da festa.

 

Trabalhadores decidem... greve na Dedini de Sertãozinho continua!



Na manhã desta sexta-feira, 15 de maio, os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e região estiveram reunidos com os trabalhadores da Dedini para apresentar a nova proposta da empresa.

De acordo com o presidente, Samuel Marqueti, a empresa pedia para os trabalhadores retornarem aos trabalhos e estaria efetuando os pagamentos nos próximos dias, além de abonar os dias parados.

Nesse momento vários trabalhadores alegaram que não estão parados apenas pelo atraso do pagamento, mas, também por aqueles que saíram de férias há mais de 60 dias e ainda não receberam, como também pelos companheiros que foram demitidos e até hoje não receberam o acerto.

Em votação, por urna, os trabalhadores disseram não a volta ao trabalho.

Finalizando a assembleia, Samuel enfatizou que estará em contato com a empresa para nova proposta e na próxima segunda-feira, 18 de maio, voltará para uma nova votação.

Greve geral na Dedini de Sertãozinho, Maceió e Piracicaba

Na manhã de hoje, os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região estiveram na Dedini de Sertãozinho para ouvir as reivindicações dos trabalhadores, que informaram que a empresa mais uma vez está atrasando o pagamento.
Em assembleia,o presidenteSamuel Marqueti colocou a votação, em urna e os trabalhadores resolveram entrar em greve.
De acordo com Samuel, “atendendo a maioria, até segunda-feira a Dedini de Sertãozinho, Maceió e Piracicaba estarão fechadas. Voltaremos a nos reunir em assembleia com os trabalhadores na próxima segunda de manhã para saber se voltam ao trabalho ou se a greve continua”, finaliza o presidente. 

Sindicato e Ministério do Trabalho fiscalizam empresa sertanezina

Acidente mata tio e sobrinho esmagados por chapas e deixa outro funcionário com ferimentos graves.

Nesta manhã, 29 de abril, aconteceu em Sertãozinho um grave acidente de trabalho na empresa Rosseti Jateamento e Pinturas, que ocasionou a morte de dois funcionários – Cláudio Batista (49) e Vitor Batista (30), que foram esmagados por chapas que estavam sendo jateadas para pintura, além de um terceiro acidente com ferimentos graves em José Caseiro Pinto Neto, que está internado na Santa Casa de Sertãozinho.

De acordo com Samuel Marqueti, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região, “lamentavelmente estamos apurando os fatos, já entramos em contato com o Ministério do Trabalho para apurar todas as possíveis irregularidades. Aproveito para conclamar os trabalhadores a denunciarem as irregularidades nas empresas, pois só assim poderemos tomar as devidas providências”;

Ministério do Trabalho

Maria de Fátima Magalhães, auditora fiscal do trabalho, esteve nesta manhã fazendo uma inspeção na empresa e os locais onde ocorreu o acidente. Além do dono da empresa, o porteiro que se encontrava no momento do acidente também prestou depoimento.

De acordo com a auditora a empresa foi orientada para atender as normas regulamentadoras de Segurança e medicina do Trabalho segundo a portaria 3214/78 e atender as normas regulamentadoras da Segurança e Saúde do Trabalhador, entre elas, a NR 6, NR 7, NR 09, NR 10, NR 12, entre outras.

“Notificamos a empresa para apresentação dos documentos no plantão fiscal até 20 de maio, quando serão entrevistados o acidentado sobrevivente, além de outros funcionários e representantes do Sindicato. Vamos colher mais informações do acidente e será feita uma análise das causas dos acidentes e seguida verificar o auto de infração. O objetivo maior da nossa fiscalização é de orientação para prevenção de acidentes similares ou outros tipos”, explica Maria de Fátima.

Para Samuel Marqueti, “o sindicato está aqui para ajudar a prevenir os acidentes de trabalho, por isso, cobramos investimentos das empresas em prevenção. Ontem comemoramos o dia internacional de prevenção de acidentes e hoje acordamos com essa triste notícia. As empresas precisam se conscientizar da importância da prevenção dos acidentes de trabalho, só assim conseguiremos diminuir as estatísticas dos acidentes em nossa região. Colocamos nossos profissionais a disposição das famílias que neste momento sofrem com a perda dos seus entes queridos” finaliza o presidente.

Comunicado -Sindicato dos metalúrgicos de Sertãozinho denuncia empresa ao Ministério do Trabalho por 2 mortes

 

Nesta manhã aconteceu em Sertãozinho na empresa Rosseti Jateamento e Pinturas um grave acidente de trabalho, ocorrendo a morte de dois funcionários – Cláudio Batista (49) e Vitor Batista  (30 ) e o ferimento grave de José Caseiro Pinto Neto, que está internado na Santa Casa de Sertãozinho.

De acordo com Samuel Marqueti, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho e Região, “lamentavelmente estamos apurando os fatos, já entramos em contato com o Ministério do Trabalho para apurar todas as possíveis irregularidades, visto que ninguém na empresa permitiu nossa entrada e não deu nenhum detalhe.. Agora, estamos acompanhando os fatos para possíveis providencias Aproveito para conclamar os trabalhadores a nos denunciarem as irregularidades nas empresas, pois só assim poderemos tomar as devidas providências”;

 

E continua, “ontem comemoramos o dia internacional de prevenção de acidentes e hoje acordamos com essa triste notícia. As empresas precisam se conscientizar da importância da prevenção dos acidentes de trabalho, só assim diminuirá as estatísticas dos acidentes. Agora, com o fato consumado na Rosseti estamos dando apoio a família e buscando providências para que  possíveis acidentes deixem de acontecer com nossos trabalhadores”, finaliza Marqueti

A empresa está localizada na Marginal Adamo Meloni, n° 5863, distrito Industrial de Sertãozinho.

5 direitos trabalhistas que todo profissional deve conhecer

Camila Pati Fonte: Camila Pati, de EXAME.com

São Paulo – Toda relação de trabalho já tem um conflito na sua raiz, ao nascer. “Quando alguém vai procurar emprego, a expectativa é receber mais do que aquilo que lhe oferecem e a expectativa de quem dá o emprego é pagar menos. Daí já nasce a fonte de conflito e os desafios começam”, diz Fernando Cassar, advogado especializado em direito do trabalho, fundador do escritório Cassar Advocacia.

E milhares e milhares de contendas só serão solucionadas na Justiça do trabalho, sendo, em geral, empregadores de pequeno e médio porte os mais acionados, segundo o especialista.

Os motivos de tantas disputas entre empregados e empregadores são diversos. No entanto, muitas ações versam sobre temas recorrentes.

Confira alguns dos direitos trabalhistas que mais frequentemente terminam em ações na Justiça do trabalho, e, que, portanto, é sempre bom saber, segundo Cassar:

1. Intervalo para alimentação é obrigatório

“Em jornadas clássicas de 8 horas, a pausa é de, no mínimo, uma hora e, no máximo duas horas. A lei é taxativa quanto a isso”, explica o advogado.

Já os trabalhadores que cumprem jornada de quatro horas não têm direito, por lei, a pausa. E quem trabalha mais de quatro horas, e menos do que seis, o intervalo obrigatório é de 15 minutos.

O problema reside, segundo Cassar, quando há a tentativa de conchavos. “O empregado trabalha oito horas e diz que para ele 15 minutos de intervalo está bom, mas quer sair mais cedo, por exemplo, para compensar”, diz.

Este tipo de “acordo”, diz Cassar, é totalmente proibido. “O tempo do intervalo não depende da vontade nem do empregado, nem do empregador. É um direito indisponível, ou seja, é inegociável”, explica.

2. Horas extras: no máximo duas por dia

“A lei só permite que um funcionário trabalhe até 10 horas por dia”, diz Cassar. Assim, empregados que cumprem jornada de 8 horas, podem trabalhar no máximo 10 horas, ou seja, duas horas a mais do que o expediente habitual.

O advogado explica que, em empresas que adotam banco de horas, via de regra, não é nem possível marcar mais de duas horas extras por dia.

A exceção a essa regra fica com as categorias que cumprem plantão em escala de 12 horas por 36 horas. “Nesse caso a jurisprudência vem tolerando, embora não esteja previsto em lei”, diz Cassar.

E o que acontece com quem ultrapassa o limite de horas extras? “Na Justiça, a pessoa vai receber pelas horas trabalhadas e o juiz vai expedir ofício para a delegacia do trabalho e para o ministério público do trabalho para que a empresa seja autuada”, diz. Se for algo que ocorra todo mês, segundo Cassar, pode gerar uma autuação.

3. Intervalo entre uma jornada e outra é de 11 horas, no mínimo

Entre uma jornada e outra, o funcionário tem direito a 11 horas de descanso. Assim, o funcionário não pode ser chamado a cumprir mais uma jornada de trabalho caso o período de 11 horas de intervalo não seja cumprido.

De acordo com o advogado, o desrespeito a esse direito de descanso é bastante frequente,principalmente em locais em que se trabalha por turnos.

“Mas, chamar um funcionário que tenha terminado a jornada à 1h da manhã para começar nova jornada às 8h do dia seguinte é tão proibido quanto trabalhar mais do que 10 horas por dia”, explica.

4. Executivos não estão submetidos à jornada

Executivos com ordem de comando, ou seja, poder de admitir, demitir e com autorização para representar o dono da empresa não estão sujeitos à jornada. Isso significa que esses profissionais não marcam ponto e, portanto, não recebem pelas horas extras trabalhadas.

Diretores e gerentes graduados, em tese, se enquadram neste perfil. Mas, o que pode gerar conflitos é que não basta ter a plaquinha de chefe.

“Não é qualquer diretor, ou qualquer gerente. No direito do trabalho o que prevalece não é a nomenclatura, e, sim, a real atividade”, explica Cassar. Assim, é preciso que o profissional tenha, de fato, ordem de comando, independentemente do nome do cargo.


5. Anúncio em jornal por abandono de emprego rende indenização por dano moral

Em caso de abandono de emprego, a aplicação da justa causa ocorre quando um requisito obrigatório é cumprido: a comunicação ao empregado. “O empregador não pode simplesmente aplicar justa causa sem ter comunicado o funcionário”, diz Cassar.

Mas, a velha prática de anunciar no jornal que o profissional abandonou o emprego pode render ação na Justiça por dano moral. “A lei não veda o anúncio, mas a jurisprudência já entende que tal prática pode macular a imagem do empregado”, explica Cassar.

Isso acontece porque o entendimento da Justiça é de que, nesse caso, há violação da privacidade do empregado. Por isso, muitas empresas já não usam deste expediente. “A recomendação que eu dou é fazer a comunicação por meio de telegrama, que é uma correspondência inviolável”, diz o advogado.

Confira as vagas de trabalho oferecidas pelo PAT Sertãozinho

- Cozinheira – Feminino

- Camareira – Feminino

- Auxiliar de Lavanderia – Feminino

- Técnico em Equipamentos Agrícolas Pesados – Masculino

- Mandrilhador “CNC” – Masculino

- Motorista de Caminhão – Masculino

- Técnico em Manutenção de Condicionador de ar – Masculino

- Caldeireiro – Masculino

- Encarregado de Hidráulica (industrial/eletromecânica) – Masculino

- Ajudante Geral (soldagem/caldeiraria) – Masculino

- Eletricista de Painéis Elétricos – Masculino

- Atendente de Telemarketing – Indiferente

- Mototaxista – Indiferente

- Professor de Educação Física – Indiferente

- Fisioterapeuta – Indiferente

- Agente de Área Azul (para jovens de 16 e 17 anos) – Indiferente

- Tosador de animais domésticos – Indiferente

- Vendedor Externo – Indiferente

- Auxiliar Administrativo (para pessoas com deficiência) – Indiferente

- Programador de PLC (informática/software) – Indiferente


Para ser atendido, faça seu cadastro pelo site: www.maisemprego.mte.gov.br


Ao comparecer ao PAT, é preciso apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, Carteira de Trabalho e comprovante de residência atualizado. Caso o interessado já seja cadastrado, basta apresentar apenas a CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social.

PAT – Posto de Atendimento ao Trabalhador
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Casos de assédio moral crescem na crise

A.S., ex-diretor de Recursos Humanos de uma indústria de motocicletas, diz que não apoiou a demissão de centenas de funcionários que poderiam ser lesados em seus direitos. Perdeu poder na empresa, foi ameaçado veladamente e acabou demitido no mês passado.

O executivo decidiu cobrar na Justiça do Trabalho o assédio moral que acredita ter sofrido após as medidas que a companhia adotou para enfrentar os efeitos da crise mundial.

Vendedora de uma empresa de cosméticos, M.S. diz que foi isolada por colegas que temiam a competição no trabalho. Passou a receber e-mails com vírus para atrasar e desqualificar seu desempenho. Teve de trabalhar de madrugada para colocar o serviço em dia até ser afastada por doença física e psíquica e também acionou a Justiça por assédio moral.

Advogados relatam que a pressão para melhorar os resultados diante dos efeitos da crise mundial se dissemina e coloca cada vez mais trabalhadores -como o ex-diretor de RH e a vendedora- em situações de possível assédio moral.

Em 12 escritórios de advogados consultados pela Folha na última semana, aumentou desde outubro o número de ações trabalhistas ou de consultas para abrir processos e pedir indenizações por assédio moral.

A Associação dos Advogados Trabalhistas do Estado de São Paulo (AATSP) estima que os mil profissionais associados ingressaram na Justiça com ao menos uma ação de assédio moral cada um desde que a crise se agravou no final de 2008.

Procuradores do Ministério Público do Trabalho em seis Estados (Rio, Pernambuco, Piauí, Ceará, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal investigam 145 denúncias recebidas neste ano sobre assédio nos setores aéreo, bancário, metalúrgico e de comércio.

É considerado assédio moral um conjunto de condutas abusivas, frequentes e intencionais que atingem a dignidade da pessoa e que resultam em humilhação e sofrimento. "O assédio moral, também chamado de "terror psicológico" no trabalho, é hoje um dos requisitos para aumentar a produtividade nas empresas, que precisam ser mais competitivas contra a crise", diz Luiz Salvador, presidente da Abrat (associação brasileira dos advogados do setor).

Com o acirramento da competição, o assédio moral tende a crescer intra e entre os grupos nas empresas de diferentes setores -principalmente em segmentos onde a tensão é maior, como mercado financeiro e empresas que tiveram o patrimônio reduzido na crise.

"Existe uma crise real e uma imaginária, que torna os funcionários mais inseguros e angustiados. Com essa tensão coletiva, o clima é de maior disputa. Quem está fora do mercado quer entrar, e quem está dentro não quer sair. Os gestores são mais pressionados, pressionam os empregados da produção, e as situações de assédio vão se alastrando", diz o pesquisador Roberto Heloani, professor da FGV e da Unicamp.

O número de consultas ao site (www.assediomoral.org.br) cresceu cerca de 20% desde que a crise se agravou, em outubro, afirma Heloani, coordenador do site. Em alguns escritórios paulistas, a demanda por essas informações subiu em 30% nos últimos dois meses.

O assédio, que se espalha do alto escalão à produção, atinge trabalhadores de todas as rendas. Um alto executivo americano que veio ao Brasil comandar grupo de assuntos estratégicos de um banco por quase R$ 60 mil mensais já recorreu à Justiça por assédio. Com a crise, sua função foi extinta. Ele foi deixado em casa até o banco romper seu contrato, antes do prazo previsto e sem pagar a devida indenização.

Cobrar metas faz parte do dia a dia de qualquer empresa. O problema, dizem os especialistas, é a forma dessa cobrança. Se houver humilhação e ameaça, está caracterizado o assédio. "A imposição de metas para alcançar maior produtividade não implica qualquer violação aos direitos do empregado. Ao contrário, já que podem servir como motivação para alcançar bônus ou prêmio. Mas as metas não podem ser absurdas nem abusivas", diz Otavio Brito Lopes, procurador-geral do Trabalho.

Não há legislação federal específica para o assédio moral no Brasil. Por isso, parte dos advogados crê que, em épocas de crise, o assédio pode ser "usado" pelos trabalhadores para pleitearem indenizações.

"Há pedidos absurdos relativos a assédio moral e com valores desproporcionais. Essa situação é fruto da angústia e desespero dos trabalhadores quando são demitidos. Com isso, demandas verdadeiras de assédio moral ficam sujeitas à ideia de também serem despropositadas", diz o advogado Guilherme Miguel Gantus.

Fonte: Folha de S. Paulo

Região de Ribeirão contrata projetista, engenheiro e outros 123 trabalhadores

Interessados devem se candidatar no site do Programa Emprega São Paulo. Também é possível se inscrever pessoalmente nos PATs dos municípios.
Fonte: G1 Ribeirão e Franca
O programa Emprega São Paulo oferece 125 oportunidades de trabalho nesta quarta-feira (25) distribuídas em Ribeirão Preto (SP), Sertãozinho (SP) e Guariba (SP). Entre os cargos disponíveis estão projetista de área elétrica, gerente de logística, gerente administrativo, engenheiro de segurança do trabalho e professor de educação física.
Para pessoas que cursaram até os Ensinos Fundamental e Médio há também oito vagas para camareira, 20 para atendente de telemarketing e 15 para agente de área azul. Para ter acesso às vagas, o candidato deve acessar o site do Programa, criar um login, senha e informar os dados solicitados.
O interessado ainda pode comparecer ao Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) da cidade em que reside, levando consigo RG, CPF, PIS e carteira de trabalho.
Confira abaixo algumas das vagas disponíveis.


Diretoria faz reforma em clube dos metalúrgicos

Para o bem estar da família metalúrgica a nova diretoria já fez várias reformas no clube, entre elas destacamos a reforma na casa de bombas.

“Fizemos a manutenção de todos os equipamentos da casa de bomba e, inclusive fizemos a substituição da válvula do filtro que estava sem manutenção há anos. Queremos que o trabalhador venha para o clube desfrutar de momentos de prazer e conforto em todos os ambientes, inclusive, piscina e churrasqueiras”, esclarece o vice presidente, Juliano Ventura.